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PGE-RJ Encerra as Celebrações pelo Mês da Mulher com um Evento da Série Quintas do Carmo
31/03/2023 - Gestor Geral
Imagem Carrossel

Corpo

A Procuradoria Geral do Estado promoveu, nesta quinta-feira (30/03) mais um evento da Série Quintas do Carmo, dedicado ao tema “Serviço Público, Opressão de Gênero e Interseccionalidade”, com a participação da Defensora Pública do Estado, Daniele Silva, da Fernanda Sousa, Analista Processual da PGE, da Procuradora do Estado Natália Vargas, da PG-07, e de Amanda Carolino, Analista Processual da PGE.

O Procurador-Geral do Estado, Bruno Dubeux, abriu o encontro celebrando o acerto da atual Gestão do Gabinete pela criação da Comissão Especial de Promoção à Igualdade de Gênero, da Comissão de Combate ao Racismo Estrutural, e do Laboratório de Qualidade de Vida, iniciativas voltadas para as pessoas que trabalham na instituição.

- A gente mirou no que viu e acertou no que não viu. Porque nesses ambientes a gente passou a dar voz a todos àqueles que querem participar. Esses ambientes acabaram promovendo um grande sentimento de pertencimento e de grandes encontros, que têm provocado novas amizades e fortalecendo grandes laços - comentou Bruno Dubeux, reiterando o convite à participação de todos.

A Analista Processual Fernanda Sousa, escritora e poeta, mediadora do encontro, apresentou o tema do debate destacando o termo “Interseccionalidade”, oriundo do feminismo negro americano, para definir o conceito de opressão sobre os indivíduos negros na sociedade.

- Na matemática, intersecção é o ponto onde duas ou mais linhas se cruzam. Se a gente imaginar que esse ponto é um indivíduo, a interseccionalidade são todas as linhas de opressão que atravessam aquele individuo, e mais difícil será a vida dele. As mulheres são mais vulneráveis que os homens. E as mulheres negras são ainda mais vulneráveis – afirmou Fernanda Sousa, propondo a reflexão para o debate.

A Defensora Pública Daniele Silva trouxe ao debate a informação de que apenas pouco mais de 13% dos cargos nos espaços de poder da sociedade são ocupados por negros, o que vem ao encontro da teoria da “interseccionalidade” na distribuição dos espaços de poder entre as raças. Os debates foram acompanhados pela Procuradora Natália Vargas e pela Analista Processual Amanda Carolino.