O Centro Cultural PGE-RJ recebeu, nesta quinta-feira (21/9), o Desembargador Federal William Douglas, do TRF-2, para fazer a palestra sobre o tema “Serviço Público e Felicidade”. Ele tornou-se conhecido pelo público como o “guru dos concursos” depois que escreveu o seu primeiro livro “Como Passar em Provas e Concursos”.

Na apresentação do palestrante, o Procurador-Geral do Estado, Bruno Dubeux, revelou que tem uma dívida de gratidão com o desembargador porque foi com o livro dele que manteve a motivação durante os quase quatro anos em que estudava para passar no concurso para procurador do estado.

O Desembargador William Douglas agradeceu ao Procurador-Geral pelo convite e afirmou que se, lá atrás, inspirou um jovem a seguir a carreira de procurador do estado, “hoje você me inspira”, referindo-se ao trabalho desenvolvido pelo procurador à frente da PGE.

William Douglas lembrou que quando fala sobre felicidade, as pessoas “têm um certo estranhamento”. Recordou que certa vez, quando anunciou o tema da palestra, logo ouviu a pergunta: “É felicidade ou serviço público?”. Ele destacou que essa percepção já está na cabeça não só de quem vai ser atendido no serviço público, mas também de quem passa no concurso para o serviço público.

Ele lembrou que é lugar comum a percepção de esquecer tudo o que se conquistou de bom. “Eu sempre lembro para os meus servidores: se você acha que tá ruim, é só lembrar o quanto você quis isso. Se amanhã abrirem um concurso, vão fazer fila para ter o que você tem”, afirmou.

E, referindo-se aos que almejam enfrentar as provas para os concursos para ingresso no serviço público, destacou sua própria trajetória, de várias reprovações até conseguir ser aprovado no concurso para a magistratura. “Fui reprovado para defensor, para oficial de justiça, para a Escola Naval, para Promotor de Justiça, e duas vezes para juiz de direito, e nem por isso desisti” contou.

“Se você fizer a coisa certa durante o tempo certo e, se durante este processo, fizer coisas erradas, mas não desistir, você vai passar”, receitou o Desembargador. E lembrou uma máxima que aprendeu na sua jornada pelos concursos; “Quem arrisca é que ganha alguma coisa”, ensinou.