O Centro do Rio de Janeiro, além de ter sido banhado pela forte chuva da última sexta-feira (16/09), foi regado à boa conversa sobre a cultura e história da cidade. O Centro Cultural da PGE- RJ recebeu mais um encontro da série “Quintas do Carmo”.
Dessa vez com a presença do escritor Alberto Mussa e mediação do autor e jornalista Edney Silvestre. O evento aberto ao público contou com a presença do Procurador-Geral do Estado, Bruno Dubeux, e o diretor do Centro Cultural da PGE-RJ, Anderson Schreiber, além de Procuradores e Servidores da Casa.
“Uma cidade se define pela história de seus crimes”. A máxima proferida em um dos romances de Mussa “A primeira história do mundo”, provocou curiosidade e a indagação inicial do encontro, que foi o pontapé do passeio pela história do Rio.
O diálogo desenhou a estrutura do Rio desde a sua fundação e situou a história do presente, fazendo com que a plateia pudesse compreender as brigas e divisões, como a de tribos indígenas, a violência urbana, o genocídio e escravização da população nativa, além do primeiro crime da história do Rio narrado.
E, para que a conversa fosse ainda mais estreita com a Casa, uma pergunta sobre a abordagem jurídica no texto foi lançada. Entre as linhas do autor surge a preocupação com a legislação e o direito, cerne de toda a estrutura da sociedade. Além disso, Mussa e Silvestre contaram um pouco sobre o processo criativo na elaboração de suas obras.
Ao final do encontro, o Procurador-Geral agradeceu a presença do escritor e enalteceu os esforços do Centro de Estudos Jurídicos para a realização do evento e ainda reforçou a vocação da PGE-RJ para a valorização da cultura como patrimônio do Rio de Janeiro.
“O Centro Cultural da Cidade merece ser um ambiente para a promoção cultural”, disse Bruno Dubeux. “É muito gratificante, não só para a instituição, mas também para o público da cidade”, completou.